sábado, 4 de julho de 2009

3ªOFERTA - FORMAÇÃO CONTINUADA A DISTANCIA MIDIAS NA EDUCAÇÃO

As inscrições para o curso Mídias na Educação estão abertas. Não perca a oportunidade! 3ªOFERTA - FORMAÇÃO CONTINUADA A DISTANCIA MIDIAS NA EDUCAÇÃO

Objetivo
O Programa de Formação Continuada a Distância em Mídias na Educação é uma iniciativa da Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, em parceria com as Secretarias de Educação dos Estados, a rede de associados da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME e as Universidades Públicas, destinado a atender 15.000 profissionais das redes públicas de ensino em todo o Brasil.Em São Paulo, o Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo – NCE/USP une-se à SEED/MEC, à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo – SEE/SP e à Secretaria Executiva da UNDIME/SP para implementar o Mídias na Educação no Estado de São Paulo, proporcionando uma contribuição efetiva para a melhoria da qualidade da educação no país, especialmente no campo da inter-relação entre a Comunicação e a Educação.Para tanto, o Mídias na Educação se estrutura em módulos, que compõem uma unidade autônoma em nível de extensão universitária. O currículo dos módulos centra-se na reflexão sobre as mídias e seu papel na educação, tanto do ponto de vista da gestão de processos da comunicação em espaços educativos quanto da leitura crítica dos meios na sala de aula.

Período do curso
27/10/2008 a 27/12/2010
Período da inscrição
27/10/2008 a 15/07/2009
Público alvo
EDUCADORES/AS DA REDE PÚBLICA
Nível
Extensão
Vagas oferecidas
Mínimo de vagas: 100Máximo de vagas: 5000Carga horária: 120
Conteúdo programático
4 - Módulo Básico da Mídia Rádio Convergência das Mídias
Integração de Mídias na Educação: conceitos e tendências

Sejam bem-vindos/as ao módulo "Integração de Mídias na Educação: concepções e tendências" que corresponde ao MÓDULO INTRODUTÓRIO do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação. O conteúdo deste módulo inicia a reflexão sobre o que são mídias e seu papel na educação. Sua carga horária é de: 30 horas de formação on-line.O objetivo geral desse módulo é identificar as novas formas de aprender e ensinar com o uso das mídias destacando uma postura de leitor crítico e de autoria.Bom trabalho!Equipe NCE/USP Mídias na Educação - Módulo Básico de GestãoOlá! Seja bem vindo a este Módulo Gestão de Mídias! Nas próximas semanas estaremos muito próximos, debatendo sobre a gestão de mídias na educação e o papel do professor como gestor desses recursos na escola.Este módulo do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação terá a duração referente a 15 horas de estudos, distribuídas em três Etapas. Acesse Módulo-Conteúdo Módulo, na barra superior, e participe conosco dessa jornada.Um abraço!Bons estudos Equipe de tutoria Mídias na Educação - Módulo Básico de InformáticaPara começar suas atividades, acesse no menu superior o item"Módulo - Conteúdo Módulo".Mídias na Educação - Módulo Básico de Integração das MídiasCaros cursistas,Sejam bem-vindos ao Módulo Introdutório do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação. Na era da tecnologia, a utilização dos diversos meios de comunicação dentro de sala de aula se faz cada vez mais necessária para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais interessante. É, portanto, com esse objetivo que dedicamos aos profissionais de educação um curso totalmente voltado para a utilização das mais variadas mídias, sejam elas de TV, rádio ou informática.Neste primeiro módulo, serão estudadas questões fundamentais a respeito da contribuição que cada mídia pode trazer para o cotidiano das salas de aula. Os temas abordados neste módulo introdutório serão em seguida aprofundados nos módulos posteriores e a gestão das mídias também será discutida. Todo esse processo levará a uma maior familiaridade com as diversas mídias que podem e devem fazer parte do cotidiano de professores e alunos.Nosso objetivo principal é dinamizar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e assim motivar e despertar a vontade de aprender nos alunos. Por isso, para elaborar esse programa, a Secretaria de Educação a Distância do MEC contou com a parceria de Instituições Públicas de Ensino Superior e Secretarias de Educação, além da colaboração de renomados educadores. Sua dedicação e participação constante nas atividades propostas serão essenciais para o aproveitamento completo deste curso. Contamos com seu empenho e entusiasmo para, juntos, desenvolvermos uma pratica pedagógica exemplar. CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKISecretário de Educação a Distância Para começar suas atividades clique em módulo - conteúdo móduloMídias na Educação - Módulo Básico de Material Impresso Para iniciar suas atividades, acesse no menu superior o item"Módulo - Conteúdo Módulo".Mídias na Educação - Módulo Básico de RádioPara começar suas atividades, acesse no menu superior o item"Módulo - Conteúdo Módulo".Mídias na Educação - Módulo Básico de TV e VídeoPara começar suas atividades, acesse no menu superior o item "Módulo - Conteúdo Módulo".Módulo Básico da Mídia Informática Módulo Básico de Gestão Módulo Básico de Material Impresso Módulo Básico Geral de TV e Vídeo Para começar suas atividades, acesse no menu superior o item"Módulo - Conteúdo Módulo". Seqüência do anterior.Vivenciando o Desenvolvimento de Projeto com Mídias Integradas na EducaçãoVocê, que concluiu os Ciclos Básico e Intermediário do Programa Mídias na Educação, já teve oportunidade de conhecer as características de linguagem de cada uma das mídias e de vivenciar experiências com rádio, TV, impresso e internet, voltadas para o contexto da sala de aula.Ao final deste Ciclo Avançado, espera-se que você aprimore sua capacidade de refletir crítica e criativamente a respeito das diferentes linguagens midiáticas e sinta-se mais seguro para incorporar as mídias como meio de comunicação e expressão ao seu processo de ensino-aprendizagem.
Faça sua inscrição no link: http://www.eproinfo.mec.gov.br/fra_eProinfo.php?opcao=4

Novo curso na UFSCar:A diversidade na escola: Refletindo sobre práticas pedagógicas inclusivas em sala de aula



A diversidade na escola: Refletindo sobre práticas pedagógicas inclusivas em sala de aula

Objetivo geral:Estimular processos de autonomia e emancipação do professor (a) através de atitudes de reflexão sobre sua ação pedagógica para que ele(a) possa ser capaz de buscar recursos teóricos e práticos ante aos desafios encontrados em sua atuação junto aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.


Objetivos específicos:Espera-se que ao final do curso o(a) participante seja capaz de:
discutir e refletir juntamente como os outros professores participantes estratégias de ensino e aprendizagem que favoreçam a Inclusão Escolar;
refletir sobre a política da Educação Inclusiva no contexto da escola brasileira;
construir formas de trabalho pedagógico que levem em conta práticas de colaboração entre os(as) professores(as)- participantes do curso e professora elaboradora deste, partilhando conhecimentos e experiências;
refletir sobre a sua atuação pedagógica em sala de aula a partir das discussões em grupo e na leitura dos materiais disponíveis, visando desenvolver atitudes que favoreçam a inclusão escolar; Público-alvo:Professores em exercício atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série/1º ao 5º ano).Características:este curso será inteiramente virtual e à distância via internet, a ser desenvolvido na plataforma moodle.Carga-horária: 100 horas.Período de realização: junho a outubro de 2009.Responsável: Profª Ms. Ione Arsenio da SilvaSupervisão: Profª. Drª. Aline Maria de Medeiros Rodrigues RealiNúmero de vagas: até trinta (30).Critérios de seleção:Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas serão considerado os seguintes critérios para seleção dos(as) cursistas.


Tempo de experiência docente
Serão considerados primeiramente os(as) professores(as) com menor tempo de exercício do magistério no Ensino Fundamental.


Exercer função de suporte pedagógico (ex. coordenação pedagógica) além da docência.


Os inscritos selecionados para este curso serão comunicados por e-mail. Posteriormente para a efetivação da matrícula os professores selecionados deverão enviar por correio e devidamente preenchidos o termo de compromisso e o consentimento informado até 03 de agosto de 2009 (data de postagem).Os participantes deste curso que integralizarem todas as atividades receberão um certificado emitido pela UFSCar.

terça-feira, 30 de junho de 2009

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO - EDGAR MORIN

Capítulo 4- Ensinar a identidade terrena

Introdutoriamente, este capítulo busca fomentar no leitor a idéia da Identidade Terrena por meio da compreensão de que tanto a condição humana (os problemas dos indivíduos e grupos) e a condição do mundo humano (problemas generalizados do planeta) constituem-se em problemas mundializados que devem ser trabalhados pela educação do futuro.
1. A ERA PLANETÁRIA:
A era planetária se inicia, segundo o texto, a partir das conquistas dos impérios, a partir do século XVI, com a colonização das Américas.
A era mundial, iniciada no século XX é o processo de globalização, fomentado pelo crescimento das possibilidades de comunicação. A tecnologia produziu o fenômeno de estarmos "todos" conectados", sendo que o ensino ainda não atentou para adaptar-se a esta nova realidade.
Ambos os processos foram e têm sido perniciosos para a humanidade. Morin trata de dois momentos da humanidade. A separação causada pela "diáspora planetária", em que os indivíduos se espalharam pelo planeta e as diferenças foram acentuadas, tanto lingüísticas quanto culturais. Com o advento da globalização, a "era planetária da comunicação", as distâncias se encurtaram. Nesse processo se acentuam os processos de exclusão social, ampliando o abismo entre os ricos, que se tornam a cada dia mais ricos e os pobres que se mantém na miséria.
A globalização traz em seu bojo a política de balcanização, de fragmentação territorial e cultural. A globalização está centrada na economia "insustentável", que desconsidera o humano em suas necessidades e direitos e degrada o meio ambiente.
No trecho "O século XX não saiu da idade do ferro planetária, mergulhou nela, faz alusão ao mito das idades, momentos pelos quais passou a humanidade, da gloriosa idade do ouro à degradada idade do ferro, marcada pela presença de seres agressivos e destrutivos.

2. O LEGADO DO SÉCULO XX:
O século XX foi um momento da história humana marcado pelas "grandes barbáries". Essas grandes barbáries são as "guerras, massacres e fanatismos" e ainda a fria racionalidade que valoriza o cálculo, no sentido do lucro, sem contar com o ser humano como um todo nesse cálculo. Ampliam-se o "poderio da morte" e um tipo diferente, de escravidão, "a técnico-industrial".
2.1 A herança de morte:
A morte ampliou seu poderio através da guerra e de outras forças destrutivas, tratadas nos tópicos seguintes.
2.1.1 As armas nucleares:
As armas nucleares apresentam uma possibilidade de "extinção global" pela ampliação dos poderes de destruição que essas armas têm. Aliás, o poderio bélico é desenvolvimento pela tecnolgia de tal forma a se transforma em uma arma microscópica. Por isso, as armas apontam para uma direção de auto-aniquilamento da humanidade em virtude da sua capacidade destrutiva.
2.1.2 Os novos perigos:
Dentre os perigos, Morin aponta para a possibilidade da "morte ecológica" pela dominação não-sustentável do meio ambiente, a degradação da biosfera em todos os seus níveis.
Outros perigos de morte advêm das doenças. Até aquelas consideradas erradicadas voltam com força total, contra as quais nem os antibióticos mais potentes não conseguem solucionar, pois muitas bactérias já se tornaram resistentes a essas substâncias.
As drogas também são parte do conjunto das forças autodestrutivas que colocam o homem como seu próprio predador. Estas legam ao homem angústia e depressão.
2.2 A morte da modernidade:
As crenças da modernidade, que podem ser resumidas em "fé incondicional no progresso, na tecnologia, na ciência, no desenvolvimento econômico", já caíram por terra e, conseqüentemente, está morta a modernidade. Esta desperta duas características distintas, posto que ao mesmo tempo que proporciona descobertas essenciais para o homem, para a sua vida, ela acaba se tornando em fonte de destruição desse mesmo homem. Este quer sempre mais e não se preocupa em entender as partes como um todo relacionado, tanto para as coisas tidas como boas quanto para as ruins, já enunciadas acima.
2.3 A esperança:
Encontra-se no uso da educação que agregue as capacidades humanas de através dos ideais do século XX poder reformular a consciência dos seres em relação a sua cidadania terrestre. Inclusive, a educação possibilita o ensinamento do antigo, mas também permite a ruptura de fronteiras da mente humana em prol de novos conhecimentos e de novas informações. Desta forma educar o homem para que seja menos individualista, mais altruísta é uma forma de usar com racionalidade o que o meio nos oferece.
2.3.1 A contribuição das contracorrentes:
O surgimento de contracorrentes inovadoras do século XX, citadas por Morin:
- A contracorrente ecológica baseada na poluição industrial ou no mau uso da produção que gera as catástrofes ambientais.
- A contracorrente qualitativa, que prioriza a qualidade de vida em todos os aspectos em reação a uniformização exagerada.
- A contracorrente da resistência a vida puramente voltada ao amor e à admiração.
- A contracorrente da resistência ao consumismo padronizado, como determinante das oportunidades vividas e outra que busca a temperança e o bom uso.
- A contracorrente da tirania do lucro, nas relações econômicas na tentativa de humanizar e modificar a visão do dinheiro, difundindo a solidariedade.
- A contracorrente aos atos de violência, que objetiva os processos de pacificação e acordos positivos.
Estas correntes, através de suas forças individuais ao caminharem para uma interatividade, resultarão em uma política voltada ao ser humano.
2.3.2 No jogo contraditório dos possíveis:
Neste tópico, Morin trata da dicotomia paradoxal do desenvolvimento das AIs em detrimento da busca pelo conhecimento e desenvolvimento da inteligência humana.A tecnologia e a biotecnologia tem sido usadas, simultaneamente para o bem e para o mal (o pior).
A obra de ficção científica Hypérion, de Dan Simmons aponta para um futuro em que o homem será domesticado pelas AIs, que conduzirão o homem inconsciente ao extermínio. Neste caso a ficção aponta uma das possibilidades que o egocentrismo humano pode produzir.
A inteligência humana, dotada de aptidões ainda desconhecidas, pode ser a solução para os atuais problemas, embora seja necessária uma "reforma no pensamento humano", rumo a uma forma de inteligência que privilegie a consciência.
3. A IDENTIDADE E A CONSCIÊNCIA TERRENA:
Unir concentricamente as pátrias tanto local como mundialmente. Observar e valorizar as culturas do Norte e do Sul, do Oriente e do Ocidente e atentar ao aspecto dialógico entre as mesmas. Desta forma, sentir-se pertencente ao planeta e aprender a viver e estar aqui, congregando culturas, sentindo-se único e ao mesmo tempo, múltiplo na diversidade da condição humana.
A identidade terrena deve ser ensinada sob um olhar unificador, onde o ser esteja consciente do espaço físico e social que desempenha no planeta. Sob uma visão transformadora, se fazendo responsável pelo todo e por si mesmo. Fazendo paralelos sobre os caminhos da civilização e os pensamentos envolvidos na questão planetária, como as guerras, o pessimismo da destruição, da tecnologia solucionadora, polêmicas que permeiam o sentimento humano na sua ocupação no planeta. No encerramento deste capítulo o autor enfatiza a importância da consciência, da responsabilidade dos estados x a humanidade e o surgimento de uma cultura coletiva e universal.


Páginas que fazem referência:WIKI TRANSVERSAL

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO - EDGAR MORIN


CAPÍTULO III: ENSINAR A CONDIÇÃO HUMANA





A condição humana deverá ser o centro da educação do futuro. Morin entende que os humanos devem reconhecer-se como comuns e, ao mesmo tempo, como seres culturalmente distintos e diversos. Assim, a nossa posição (espacial e temporal) implica em nossa condição de "ser".
O homem é um ser complexo, uma vez que recebeu uma condição fragmentada na educação através das disciplinas. Isso determina uma incapacidade em definir ser humano, assim, a característica de humano se enquadraria como objeto fundamental para ensinar.
1.ENRAIZAMENTO/DESENRAIZAMENTO DO SER HUMANO: Simultaneamente o homem está dentro e fora da natureza, atuando no cosmo físico e na esfera viva, devendo ser reconhecido como ser enraizado biológica e fisicamente e desenraizado psíquica, social e culturalmente.
1.1 A condição cósmica: Reconhecermos como parte da formação do universo e podermos entender que fazemos parte de uma organização universal de explosão, repulsa e atração, isto é, que ao mesmo tempo está sujeita a uma desorganização e a uma ordem. De fato, integramos um todo que interage, que diverge e que disputa entre si por certas circunstâncias. Devemos perceber também que não somos os criadores, mas os criados, assim aprendendo que dependemos do cosmo.
1.2 A condição física: A partes foram se dividindo e formando as mais diversas organizações, de banhos químicos e descargas elétricas que culminaram na vida.
1.3 A condição terrestre: A Terra se auto-transformou e se autoproduziu através da dependência do Sol, somos todos originados de uma mesma matéria cósmica que originou os mais diferentes ambientes que proporcionaram a vida. O homem, como parte do todo, depende da biosfera terrestre. Reconhecer a identidade terrena prevê a percepção do homem integrado ao contexto terreno, reconhecendo-se como parte dele.
1.4 A condição humana: Nós, seres humanos, devemos ser compreendidos a partir de um duplo sentido: o princípio biofísico e o princípio psico-sócio-cultural. Ganhamos características especializadas, como a marcha bipedal durante o processo de hominização, construímos uma complexificação social a partir da linguagem e, embora originários do cosmos e constituídos por substâncias químicas similares e outras idênticas, nos distanciamos da natureza e do Universo pela cultura que ensejamos. Somos racionais e, assim, nos segregamos do mundo físico. Há necessidade de resgatar esse pertencimento e a interdependência do mundo físico e social.
É importante lembrar que o a humanização, ou hominização é um processo ao mesmo tempo contínuo e descontínuo. Contínuo pela estabilidade dos processos de humanização, acima citados como características especializadas e descontínuo pelo surgimento de novas espécies e desaparecimento de outras.
2. O HUMANO DO HUMANO
2.1 Unidualidade: Este conceito compreende o homem como ser plenamente biológico que "depende" da cultura para se desenvolver e realizar-se. A cultura engloba a essência preservada, bem como aquilo que é repassado, o que é compreendido e, ainda, abriga as regras e fundamentos de aquisição.
2.2 O circuito cérebro/mente/cultura: Esta tríade está inter-relacionada na competência do agir, do perceber, do saber e do aprender consciente e pensado culturalmente, ou seja, expressa um vínculo essencial da mente humana que se origina do elo entre o cérebro e a cultura.
2.3 O circuito razão/afeto/pulsão: Estas três instâncias não obedecem à hierarquização e são, além disso, antagônicas e complementares, visto que existem conflitos entre a pulsão, o coração e a razão. Tanto a razão pode sucumbir ao emocional, quanto este pode "justificar-se" pelos impulsos ativos.
2.4 O circuito indivíduo/sociedade/espécie: O indivíduo origina-se da reprodução entre dois indivíduos e a relação que eles constituem vão dando origem a sociedade, ao surgimento da cultura. Concluímos que a sociedade e a cultura proporcionam a origem dos indivíduos, a sociedade e os indivíduos vivem para a espécie e estas interações difundem a cultura, a perpetuação e organização da sociedade. A formação de uma tríade espécie/indivíduo/sociedade que se interagem, se relacionam, resultando no desenvolvimento humano no aspecto das participações individuais, comunitárias que geram o sentimento humano, da apreciação da espécie. Estas interações é que permitem ao homem distinguir-se dos outros seres, tornando-o único, mesmo que parasoxalmente faça parte de um todo marcado em sua constituição primeira.
3. UNITAS MULTIPLEX: UNIDADE E DIVERSIDADE HUMANA - Compreender o humano é compreender sua unidade na diversidade e sua diversidade na unidade.
3.1 A esfera individual: Todo indivíduo carrega características que evidenciam sua unidade/diversidade, pois ao mesmo tempo em que são fundamentalmente comuns, apresentam suas singularidades cerebrais, mentais, psicológicas, afetivas, intelectuais e subjetivas.
3.2 A esfera social: No âmbito social a unidade/diversidade é caracterizada pelo uso da linguagem através das diferentes línguas.
3.3 Diversidade cultural e pluralidade de indivíduos: "O ser humano é ao mesmo tempo singular e múltiplo". A cultura é fator intrínseco à sociedade humana. Não há sociedade sem cultura. Percebe-se neste âmbito a questão da individualidade, própria do ser humano. Em sociedades diferentes, com diferentes culturas, há ainda a visão de cada indivíduo em relação ao universo em que interage. Como a própria palavra "indivíduo" expressa, não há duas visões idênticas de mundo, ainda que duas pessoas estejam muito próximas em uma mesma cultura.
3.4 Sapiens/demens: O homem no século XXI deixará de ser classificado por sua técnica, seu trabalho e será visto de um modo menos racional. O homem é dotado de paixões, desejos que dominam suas atitudes e refletem no seu exercício social. O homem demens, do delírio, executa seus ímpetos que lhe fazem retomar a vida prática. O misticismo, a magia, a afetividade e os psiquismos influenciam diretamente a conduta humana. O uso da técnica, da racionalidade nunca anulou a crença, o mito e o imaginário humano. O ser humano é complexo na medida em que expressa "traços antagônicos", podendo ser representado como "faber e ludens"; "empiricus e imaginarius"; "economicus e consumans"; "prosaicus e poeticus".
3.5 Homo complexus: Temos de criar consciência que somos ao mesmo tempo lúcidos e loucos e, que não é através da demência que obtemos o caos, este é advindo da própria racionalidade humana, haja vista o desenvolvimento da razão científica e a criação da bomba atômica. Já os progressos da complexidade, como a sabedoria que se deflagra através da arte, filosofia e outras ciências, está repleta da loucura humana.


Síntese elaborada pelos alunos de Pedagogia na wiki transversal H em 2008.

LICA SEM AMIGOS


O Tikatok é uma ferramenta superinteressante para os educadores que desejam utilizar a tecnologia como forma de apoio à prática docente. O Tikatok possibilita a criação de livros virtuais ilustrados, que podem ser inclusive criados de forma cooperativa.


O livro LICA SEM AMIGOS é o primeiro livro meu terminado nessa plataforma.



No momento, estou escrevendo dois outros e gostaria da ajuda de parceiros para a construção da história.



Os interessados podem entrar em contato comigo por email.


É uma ótima opção para se trabalhar com os alunos.